Antes de morrer preciso de uma festa é o relato altamente pessoal de um policial de elite de origem árabe que, por um acaso da vida, vira guarda-costas de um jovem e paranoico ditador africano. Escritas inteiramente de memória, já que ele não manteve um diário, essas páginas são um passeio ora engraçado, ora tenso, pelos corredores do poder. Vaidade, bajulação, cinismo e incompetência. O enredo conta a grande comédia – uma palhaçada, diriam alguns – protagonizada por diplomatas, ministros, oficiais e toda classe de empresários sedentos por lucro rápido e certo.
O que fazer, então? Fugir, resignar-se e virar um bezerro a mais ou colocar a faca entre os dentes e brigar por uma parte do butim?
O livro é baseado em fatos reais. A origem do texto remonta a uma conversa que o autor teve com um ex-policial marroquino que vivenciou episódios extraordinários como segurança pessoal de um ditador africano. Por razoes de segurança, não é possível divulgar de que presidente se tratou nem abrir a identidade do agente. Somente posso dizer que o policial se enganou rotundamente ao aceitar a missão, aparentemente inócua, de ganhar um bom dinheiro cuidando da proteção do presidente Daddy. A promessa inicial de passar doze meses no conforto do palácio presidencial nunca foi cumprida…O que devia ser um resort com ar condicionado e praia privada virou uma fortaleza sitiada e a base de inúmeras intrigas regadas a sangre e cocaína.
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Sobre o autor
Driss Ghali é natural do Marrocos e desde muito jovem teve a sorte de conhecer diferentes países e culturas. Há 15 anos desenvolve negócios na área de tecnologia da África à América Latina, passando pelo Oriente Médio. Suas experiências em primeira mão no contato com líderes de opinião e situações de risco lhe dão um olhar privilegiado para relatar a história de Omar, um homem que não tem medo de sangue, mas que se assusta com sonhos quebrados.
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